31/03/2016

Autêntica, o meu estilo

Para ser autêntica preciso saber do que gosto. Eu sei do que gosto quando vejo, o problema é conseguir dizer do que gosto quando não está à minha frente. Como expressar-me se não sei definir do que gosto?

Discurso de Agrado em "Tudo sobre minha mãe" de Pedro Almodóvar


Recentemente descobri um teste para saber qual o meu estilo de decoração. Respondi a algumas perguntas e o resultado "deu certo". Fiz o teste várias vezes com outras respostas na quais hesitei mas o primeiro resultado era "a minha cara".

Descobri porque gosto dumas coisas e não de outras: umas fazem parte do meu estilo decorativo, as outras não.

Em relação à roupa tenho mais dificuldade em definir-me porque os estilos que existem não se adequam a mim. De maneira nenhuma.

E lá andei eu com o meu cérebro disléxico a ler o livro do David Zygla "Color your style" sem conseguir encontrar estação nem arquético (sub-estilo, por assim dizer) até que um dia, ao assistir um vídeo sobre cores decido simplificar a minha vida escolhendo a estação pelas indicações do mesmo.

Logo de seguida vou ao livro, leio os vários arquétipos dessa estação   e decido-me pelo que  mais se parece comigo.

E eis que de repente sei como voltar a ser autêntica. Voltar, sim, porque já usei o estilo (quando cuidava de mim) sem saber que era isso que fazia.

Também percebi porque se tornou tão difícil encontrar roupa que goste (não encontro este estilo).

O meu arquétipo é "Bibliotecária sexy".

Não sei  muito bem quanto ao sexy mas o facto de gostar de passar despercebida embora a sentir-me muito bem com o que estou a usar é sem dúvida "a minha cara". Fazer o que é certo porque é o certo também embora cada qual tenha a sua balança, de forma que comprar/escolher roupa de repente tornou-se muito mais fácil: simplesmente descarto tudo o que não se encaixa neste estilo.

Também já percebi  porque escolhi etiquetas como "Nice and Confortable", "Sexy Hot" e "Clássica, Descontraída, Sexy e Sofisticada". Estava a descrever o meu arquétipo/estilo sem saber!

O livro tem vinte e quatro arquétipos, muito mais que os simples e limitativos habituais seis. Estou muito grata por tê-lo lido.

Para esclarecer, porque existem muitos tipos de bibliotecárias sexys, no próximo post, publico alguns  exemplos do que gosto.

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